Contratada a título de emergência pela prefeitura, por seis meses, a empresa CLEAN, que faz a coleta de lixo em Macapá, não é paga há quatro meses. O mesmo acontece com 12 caçambeiros contratados para realização de serviços pesados. As informações foram passadas à equipe de transição do prefeito eleito Clécio Luís, nesta sexta-feira (23), pelo secretário Eraldo Trindade, de manutenção urbanística.
Trindade não quis informar o valor do contrato do lixo, alegando que essa informação só será repassada oficialmente pela equipe de transição do prefeito Roberto Góes. Disse apenas que o contrato com a CLEAN encerra no dia 22 de dezembro próximo.
Segundo ele, a empresa coleta 250 toneladas de lixo por dia. O controle da pesagem é feito por uma balança localizada na entrada do aterro sanitário. Além da coleta diária, a CLEAN é responsável pelos serviços de varrição e capina da cidade.O aterro sanitário é gerenciado pela Rumos Engenharia Ambiental, contratata pela PMM para prestar o serviço por 25 anos.
O secretário alega que a PMM passou a ter dificuldades em pagar a empresa porque o governo do estado suspendeu um repasse mensal no valor R$ 3 milhoões, contratos através de convênios. Além da divida com a CLEAN, cujo montante não foi revelado, Clécio deve herdar ainda uma divida com a empresa ENTERPA, que detinha o contrato do lixo até o primeiro semestre deste ano.
Eraldo Trindade também não soube informar o número de servidores lotados na secretaria que dirige.