26 de novembro de 2012

Semed não tem autonomia e Escola Viva não tem transparência


A Secretaria Municipal de Educação - SEMED não é gestora plena dos recursos educacionais. Relato feito por técnicos à equipe de transição do prefeito eleito Clécio Luís, dá conta de que a secretaria, basicamente, empenha e liquida as obras e serviços, mas não realiza os pagamentos, todos centralizados pela Secretaria de Finanças.



De forma indireta, a SEMED tenta monitorar o volume dos recursos do FUNDEB, mas não possui nenhum controle sobre aplicação dos recursos do Tesouro Municipal na área da educação. A falta de autonomia de uma das áreas mais importantes da gestão chamou atenção de Marcos Mendoça e Luiz Araújo, integrantes da transição.

Um exemplo disso é o fao de que, apesar de possuir uma Comissão Permanente de Licitação na SEMED, as obras referentes à educação são licitadas pela a Secretaria de Obras - SEMOB. Outro aspecto que chamou atenção da equipe de transição, é o fato de que um dos programas mais importantes da atual gestão, Escola Viva, tem funcionamento pouco transparente.

Não existe, para o Escola Viva, rubrica orçamentária e suas despesas rotineiramente tem sido embutidas nos gastos de custeio - manutenção da secretaria, o que dificulta o monitoramento de sua execução. Para se ter ma ideia, 12 mil cestas básicas distribuidas este ano foram  pagas com recursos do Salário-Educação. Há pendência financeira de 2010 na Justiça e de 2011 ainda tramitando em termos administrativos.