O processo de extinção da Empresa Municipal de Transporte Urbano - EMTU deixa uma divida de R$ 13 milhões para o município, dos quais, R$ 1,8 milhão são referentes a questões trabalhistas. As informações foram repassadas nesta quarta-feira (21) pela diretoria da CTMAC ao Cel. Ricardo Leão Dias, integrante da equipe de transição do pfeito eleito Clécio Luís.
No lugar da EMTU foi criada a Companhia de Transporte e Transito de Macapá - CTMAC, em janeiro deste ano. A nova companhia tem 97 funcionários efetivos e 48 cargos comissionados, mas o Plano de Cargos e Carreira ainda não foi enviado para a Câmara de Vereadores para aprovação por causa de ajustes que estão sendo feitos na PMM.
O setor gerencia 28 linhas de ônibus distribuídas por cinco empresas. Além disso, administra 800 concessões de taxis, 1.500 concessões de mototaxis e 300 concessões para transportes escolares. Os atuais diretores apontaram como problemas: 12 pontos críticos para sinalização na cidade, algumas linhas chamadas sociais, que atendem comunidades distantes, mas não dão lucro e algumas empresas que não cumprem suas obrigações contratuais.
Por outro lado, Carlos Sérgio Monteiro, atual presidente da CTMAC, informou que há pelo menos R$ 8,5 milhões em emendas parlamentares para o setor, que precisam ser acompanhados. Desse total, R$ 3 milhões do deputado Luiz Carlos Gomes, para semáforos; R$ 500 mil do deputado Evandro Milhomem para abrigos; R$ 1 milhão da deputada Dalva Figueiredo para sinalização e R$ 4 milhões do deputado Davi Alcolumbre para construção de um terminal de final de linha.